Quem tem interesse em desenvolver projetos pelas leis de incentivo mas não sabe como começar a elaborá-los pode aproveitar o último dia da oficina “O artista empreendedor”, ministrada por Geane Silva. O curso auxilia os empreendedores culturais a compreendederem as regras dos editais, ou seja, obter conhecimento prévio dos critérios, prazos e requisitos estabelecidos que fazem a diferença na hora da aprovação.
De acordo com a produtora cultural, Geane Silva, ao estar a par das particularidades de cada lei, o proponente pode ajustar a sua proposta de acordo com as exigências específicas, aumentando as chances de aprovação e o sucesso na captação de recursos. Por isso, ela ministra a oficina “O artista empreendedor”, em que apresenta as ferramentas necessárias para que os empreendedores tenham uma visão mais clara sobre como apresentar um projeto:
“Durante as oficinas, procuro explicar aos proponentes a importância de usar a linguagem adequada para explicar uma proposta de acordo com cada edital, assim como desmistificar as temíveis planilhas orçamentárias e reforçar a importância de organizar a prestação de contas desde o início da execução da proposta. Há casos em que o profissional realiza o projeto e se prejudica por não prestar as contas como é necessário; e essa situação é muito séria porque o empreendedor corre o risco de cair na dívida ativa por não ter cumprido procedimentos que facilmente poderiam ter sido evitados”, destaca.
Ao mesmo tempo em que a viabilização dos projetos beneficia os artistas e seus públicos, angariar verbas também é fundamental para impulsionar a pesquisa artística:
“Muitas pessoas acreditam que não há estudos científicos relacionados à arte. No entanto, é importante ressaltar que as práticas de investigação de estéticas e linguagens, juntamente com o trabalho contínuo de grupo, dissertações e debates não só existem, mas também desempenham um papel fundamental para a criação de novas formas de comunicação e interação com o público.”, explica.
A execução de projetos culturais de diversos ramos, ou voltados para as necessidades específicas de diferentes regiões, também enriquece o diálogo cultural, democratiza o acesso à cultura e promove uma sociedade mais inclusiva e dinâmica:
“A realização de ações voltadas para os patrimônios culturais e imateriais, por exemplo, permite o registro e preservação de expressões, culturas e memórias que compõem a história de diversos povos, garantindo sua transmissão para as gerações futuras. Os editais são fundamentais nesse contexto, e eu me sinto realizada em colaborar com o fomento de arte e cultura ao dividir minha experiência com outros agentes culturais”, finaliza.
Viabilizadas por meio do Prêmio Elisabete Anderle, as oficinas podem chegar gratuitamente à população por serem incentivadas pela Fundação Catarinense de Cultura. Além das oficinas gratuitas, Geane Silva também presta consultoria particular personalizada para empreendedores de todo o país.
Serviço
Garuva
Data: 13/06
Horário: 19h às 22h
Local: Câmara de Vereadores
Inscrições: bit.ly/3wXlsiQ
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ANA PAULA REIMANN
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