Com o aumento das contas de água em diversas regiões do Brasil em 2024, muitos consumidores estão buscando entender as causas dessa elevação. Especialistas apontam que vazamentos ocultos podem ser os grandes responsáveis pelo problema, prejudicando financeiramente diversas famílias.
Recentemente, um estudo realizado pela Agência Nacional de Águas (ANA) revelou que aproximadamente 40% da água tratada no Brasil é perdida devido a vazamentos de água nas redes de distribuição e em residências. Esse desperdício não apenas onera o sistema de abastecimento, mas também pesa no bolso dos consumidores, que se deparam com contas cada vez mais altas.
“Davi Sandro de Oliveira, técnico especialista em caça vazamentos da empresa ND Caça Vazamentos na Zona Leste“, explica que a detecção precoce dos vazamentos pode evitar grandes prejuízos. “Muitas vezes, um pequeno vazamento pode passar despercebido por meses, resultando em uma conta de água muito alta. Recomendo que os moradores fiquem atentos a sinais como manchas de umidade nas paredes e pisos, além de verificar o hidrômetro quando todos os registros estiverem fechados,” orienta Oliveira.
A conscientização sobre o uso racional da água e a manutenção preventiva das instalações hidráulicas são essenciais para evitar surpresas desagradáveis. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), pequenas ações podem fazer uma grande diferença, como a inspeção regular de torneiras e tubulações.
O impacto financeiro dos vazamentos é significativo. De acordo com dados da Sabesp, um vazamento de apenas uma gota por segundo pode resultar em um desperdício de mais de 30 litros de água por dia. Em um mês, esse volume pode ultrapassar 900 litros, o que certamente reflete na fatura de água.
Para auxiliar os consumidores, diversas empresas especializadas oferecem serviços de caça vazamentos com tecnologias avançadas, como geofones e câmeras termográficas. Essas ferramentas permitem identificar problemas com precisão, minimizando a necessidade de obras invasivas.
Além disso, programas governamentais têm incentivado a implementação de medidas de controle e prevenção de vazamentos. A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) está promovendo campanhas educativas e oferecendo subsídios para reparos em áreas de maior vulnerabilidade.
A orientação dos especialistas é clara: a prevenção é sempre mais econômica do que o reparo. Com a adoção de boas práticas de manutenção e a busca por serviços especializados, é possível reduzir consideravelmente os custos com água e contribuir para a sustentabilidade do recurso.
Em suma, a alta nas contas de água pode ser mitigada com a atenção aos vazamentos e a adoção de medidas preventivas. Investir na detecção precoce e na manutenção das instalações hidráulicas é uma estratégia eficaz para evitar desperdícios e economizar.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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