A transformação digital dos últimos anos tem trazido uma demanda cada vez maior por profissionais da área de Tecnologia de Informação (TI). No Brasil, essa necessidade cria um cenário promissor para os interessados em construir uma carreira nesse setor. Um levantamento realizado pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologia Digitais (Brasscom) estima que o Brasil terá quase 800 mil vagas de trabalho no setor até o ano de 2025.
“A tecnologia está em todas as áreas e é uma necessidade de quase todos os setores, principalmente da indústria da automação, serviços e turismo. Acontece que o mercado brasileiro não está preparado para atender essa demanda tecnológica e é aí que um curso técnico ganha notoriedade. O curso técnico oferece ferramentas essenciais para formação do profissional com visão abrangente”, explica Juliano Silva, professor do curso de desenvolvimento de sistemas da Proz Educação.
De acordo com o docente, o mercado de TI tem exigido cada vez mais profissionais mais completos. “A tecnologia tem evoluído muito rápido. O curso técnico oferece o que o mercado demanda. As empresas hoje buscam por profissionais mais generalistas com habilidades que vão além das técnicas. O profissional de TI tem que entender não só de código, mas também saber as regras de negócios, da equipe e da comunicação”, destaca.
O professor Juliano Silva explica que o curso de desenvolvimento de sistemas da Proz Educação oferece ao aluno as características necessárias para o perfil adequado ao mercado. Segundo Silva, o curso tem um conteúdo programático diversificado como empreendedorismo, banco de dados, codificação, criação de dados, teste de softwares, mas também prepara o técnico para que ele tenha habilidades comportamentais exigidas pelo mundo corporativo. “Estimulamos o aluno, damos ferramentas para ele agir de forma criativa para que ele consiga entender realmente todo o assunto e dominá-lo. Os trabalhos são mais interativos, criativos, mais próximos do cenário do mercado de trabalho”, diz.
Além da grande demanda, a carreira do desenvolvedor de sistemas também conta com grandes atrativos, de acordo com Juliano Silva. “O mercado para o profissional técnico em desenvolvimento de sistemas tem grandes possibilidades de atuação. O profissional pode começar como trainee (auxiliar) com salários iniciais entre R$ 2500 a R$ 4000, podendo atuar em várias áreas em uma empresa, até se estabilizar. Existem também boas chances de crescer na carreira”, comenta Juliano Silva. Entre outros benefícios estão a flexibilidade, com grande maioria dos trabalhadores do setor em home office e boas oportunidades de salários.
Impulsionados por uma carreira atrativa, com grande demanda de empresas, vários jovens têm buscado um curso técnico na área de tecnologia. É o caso de Riquelme Ferreira, de 20 anos, morador do bairro Cabral em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, que iniciou no começo do ano o curso técnico de desenvolvimento de sistemas na Proz Educação.
Riquelme é um dos beneficiários do programa Trilhas de Futuro do governo do Estado de Minas Gerais, que estimula milhares de jovens a realizar cursos técnicos. “Eu acredito que o curso técnico tem um grande impacto na vida dos jovens para se inserirem no mercado de trabalho. Mas é preciso dedicação, paciência e disciplina. Eu fui atrás de uma área que eu sempre gostei e também vejo grandes oportunidades que é a da tecnologia. Daí procurei informações de uma boa escola para fazer esse curso e me inscrevi no Trilhas. Estou muito feliz com a grade curricular e com os professores”, comenta. Pela parceria com o Trilhas do Futuro Riquelme tem uma bolsa de estudos integral e também recebe auxílio transporte.
Sobre a área de atuação no mercado de tecnologia, Riquelme pretende trabalhar do back end, que é a parte não visual de uma aplicação. “Eu gosto de desenvolver sites, quero trabalhar com banco de dados, segurança de sites”, diz. O aluno já tem planos para o futuro. “Desejo inicialmente ganhar experiência trabalhando para uma empresa e ir crescendo nela para depois ser um empreendedor, ter meu próprio negócio e criar aplicativos. Eu também quero investir em mais uma língua, seja inglês ou espanhol, para poder quem sabe mais para frente trabalhar para grandes empresas de tecnologia de fora do país. Esse é sonho de muitos que trabalham nesta área e onde estão os melhores ganhos”, confessa. “Esse é o meu plano de carreira”, conclui.
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CÍNTIA NEVES SILVA
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