As startups ligadas à Wayra Brasil, CVC (Corporate Venture Capital) early stage da Vivo, e o Vivo Ventures, fundo para investimentos em startups a partir da série A, da companhia, geraram R$ 69 milhões em contratos com a Vivo no primeiro semestre de 2024. O montante inclui investidas e não investidas – startups que estão nos comitês de investimento, mas ainda não receberam aporte – nos dois veículos e é 53% maior do que o registrado no mesmo período em 2023, quando R$ 45 milhões foram gerados. Durante todo o ano passado, o valor em negócios fechados foi de R$ 100 milhões. Quase metade das 26 startups ativas do portfólio da Wayra Brasil e 83% das seis startups ativas de Vivo Ventures já fizeram ou ainda fazem negócios com o grupo Telefónica, sejam como fornecedoras ou parceiras.
“Os resultados alcançados neste primeiro semestre confirmam nossa tese de investimentos que é voltada para alavancar a estratégia de negócios da Vivo e a entrada em diferentes mercados, fortalecendo nosso ecossistema digital. Outro ponto importante que estes números revelam é a importância da Wayra não apenas aportar recursos financeiros, mas fazer uso do smart money, ou seja, orientar sobre quais são as melhores práticas para desenvolver a startup e como utilizar o cheque de maneira inteligente”, afirma Phillip Trauer, managing director da Wayra Brasil e Vivo Ventures.
Pionerismo
Com 12 anos de atuação no Brasil, a Wayra Brasil já investiu em 87 startups. As áreas prioritárias de investimento do fundo são Entretenimento, Casa Conectada, Educação, Saúde, Energia e Serviços Financeiros, com um olhar especial para os negócios da Vivo.
“Começamos em um mercado dominado por incubadoras de negócios. Logo nos destacamos como hub. Hoje, após mais de uma década de atividades, seguimos relevantes e fomentando cada vez mais o ecossistema brasileiro de inovação e a estratégia comercial da companhia com as duas frentes”, detalha Trauer.
Crescimento do Vivo Ventures
A Wayra Brasil também é responsável por realizar a gestão do Vivo Ventures, CVC da Vivo, destinado para investir em startups que estão em busca de capital nas séries A em diante, do early ao growth. O fundo é interligado à estratégia da Telefónica e busca empresas que tenham sinergia de curto e médio prazo com as estratégias da Vivo no Brasil.
Dos R$ 320 milhões disponíveis, 31% (R$ 100 milhões) já foram utilizados em seis aportes nas startups Klavi, Klubi, Digibee, Conexa, CRMBonus e Agrolend, este último em outubro. “Deste portfólio, 83% das empresas já fazem negócios com a Vivo, o que reforça a assertividade em lançar este segundo veículo. Tudo isso nos permite encontrar bons negócios em diferentes estágios de maturidade, contribuindo para alavancar ainda mais as operações da corporação”, ressalta Rafael Marciano, Head de Desenvolvimento de Negócios e Inovação Aberta da Wayra Brasil e Vivo Ventures.
Enquanto os cheques da Wayra Brasil são de até R$ 2 milhões, em iniciativas early stage, os de Vivo Ventures são de até R$ 30 milhões por rodada. “Entendemos que era importante contar com um segundo veículo para complementar a nossa tese de investimentos. O Vivo Ventures possibilita que participamos de rodadas maiores, escrevendo cheques mais altos e acompanhando gestoras com bolsos fundos. Estamos cumprindo um papel de player de peso no ecossistema de CVCs e ao mesmo tempo seguindo com o nosso foco que é o de apoiar a estratégia de negócios da Vivo”, encerra o managing director da Wayra Brasil e Vivo Ventures.
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