A indústria de alimentos congelados na América do Norte está em franco crescimento e deve alcançar patamares ainda mais altos em um futuro próximo. De acordo com um estudo da Mordor Intelligence, até 2029 é esperada uma taxa composta de crescimento anual de mais de 4% do setor. Alguns dos principais motivos, de acordo com a pesquisa, são o estilo de vida agitado e as mudanças nos hábitos alimentares dos norte-americanos. Para se ter ideia, dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos mostram que 72% dos cidadãos do país compram alimentos congelados devido às suas agendas lotadas.
Empresas que atuam hoje no mercado externo, como a Polpanorte, indústria brasileira especializada em polpas de fruta, cremes e sorbet, que é a atual líder nacional em produção e venda de açaí (de acordo com a Scantech), já entenderam que o hábito frequente de consumir produtos congelados faz com que o mercado internacional tenha algumas demandas particulares, como, por exemplo, as polpas de fruta em cubos, que podem ser colocadas com mais facilidade em lancheiras e marmitas. A empresa, que nasceu em Japurá, interior do Paraná, e hoje está presente em 20 países, esteve na Summer Fancy Food 2024, entre os dias 23 e 25 de junho em Nova Iorque, onde apresentou esse novo produto aos possíveis compradores e parceiros.
“Esse é um movimento que demonstra o nosso interesse em prosperar no mercado norte-americano. Pode parecer somente uma mudança de formato de como as polpas são vendidas, mas na verdade é uma forma de atender às necessidades do nosso consumidor e proporcionar um produto que se adeque mais à rotina dele”, conta Carlos Bentim, Diretor Comercial da Polpanorte.
Bruno Folharini, Gerente de exportação da empresa, comenta que a presença em eventos internacionais e o olhar atento aos pontos de venda são fundamentais para que essas tendências sejam percebidas. “Só este ano, estivemos na Gulfood, em Dubai, e agora na Summer Fancy Food, em Nova Iorque. Mas a Polpanorte já participou de dezenas de eventos fora do Brasil. Essas experiências permitem que possamos nos conectar com os fabricantes, distribuidores, varejistas de todo o mundo. Além disso, escutamos, pesquisamos e entendemos os feedbacks dos clientes, para que possamos atender as necessidades específicas de cada público. Estamos ampliando nossa presença internacional por meio de muito estudo e experiências in loco”, comenta.
São hoje vendidas pela empresa polpas de abacaxi, abacaxi com hortelã, açaí, acerola, acerola com laranja, amora, cajá, cajú, coco, cupuaçu, framboesa, frutas vermelhas, goiaba, graviola, laranja, limão, manga, maracujá, morango, suco verde, tamarindo, tangerina e uva. Todas congeladas em embalagens de 100g. O diferencial do novo formato, que será destinado somente para exportação, é que as polpas são fracionadas em pequenos cubos, que podem ser retirados individualmente do pacote. Em ambos os casos, o produto é composto 100% por polpa de fruta.
No ano passado, a Polpanorte se firmou como a maior exportadora mundial de produtos industrializados em volume – 72,1 milhões de toneladas, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos. Graças a um planejamento estratégico arrojado, que combina diversas frentes de atuação, a empresa vem conquistando cada vez mais o mercado nacional e expandindo para o exterior. O foco total na qualidade do produto, ou seja, oferecer um mix perfeito de cremosidade e sabor, é um dos diferenciais da companhia.
“Com essa adaptação, queremos estar mais próximos dos costumes dos países que têm nos recebido tão bem. Açaí, maracujá, acerola, cupuaçu, nossos produtos são tipicamente brasileiros e temos muito orgulho disso! Levar nossas frutas para fora do país e adaptar os produtos aos hábitos dos consumidores locais é, também, uma forma de mostrar que não há sabor como o nosso e que os frutos da nossa terra podem fazer parte da rotina de pessoas de todo o mundo”, finaliza Carlos Bentim.
Segurança alimentar
Corroborando a busca por qualidade, a Polpanorte alcançou, em março deste ano, a Recomendação de Certificação FSSC 22000, norma referencial de segurança da Iniciativa Global de Segurança de Alimentos (GFSI) e passou a fazer parte do seleto grupo de empresas alimentícias brasileiras que são certificadas. Hoje no país apenas 2% das companhias possuem essa certificação.
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MICHELE CARVALHO DE SANTANA
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