De acordo com o psicólogo Alexander Bez, especialista em saúde mental, as pessoas têm três saúdes essenciais que formam a base de uma vida saudável, a mental, a física e a econômica.
“O dinheiro é necessário para vivermos. Sem ele, o pior tipo de ansiedade que existe, a ansiedade econômica, aparece. Essa situação abre precedentes para que essas três áreas sejam afetadas. Nesse cenário, condutas compensatórias de vícios e compulsões podem se tornar diárias.”, explica o profissional.
O tipo de relação que as pessoas têm com o dinheiro decorrem de questões familiares, personalidades psicológicas, criação, desejos e frustrações. Além disso, a relação com o consumo pode ser determinada pelo mercado de trabalho, que está em constante transformação.
O especialista analisa que diferentes gerações tendem a se comportar de maneiras distintas em relação às suas finanças.
Segundo ele, os baby boomers, nascidos entre 1946 e 1964, mantêm perfis conservadores e preferem não correr riscos em aplicações, valorizam a estabilidade no emprego, possuem preocupações econômicas pensando no futuro.
“Já a Geração X, que delimita as pessoas de 1965 até 1980, demonstra preocupações com planos governamentais econômicos, por conta de ter vivido muitas transformações econômicas. Esses indivíduos têm a característica de almejar a autossuficiência econômica e trabalhar em áreas simultâneas.”, pontua Bez.
Os nascidos entre 1981 e 1996 pertencem à Geração Y, mais conhecida como Millennials. Alexander explica que eles representam a primeira relação monetária moldada pela interação com a internet. Gastos com viagens, tecnologia e entretenimento são prioridades. Essa geração pode realizar aplicações relativas às suas valorizações pessoais e também estão propensas a aplicações de risco, além de estarem disponíveis para novas modalidades de aplicações no geral.
A Geração Z, que abriga as pessoas de 1997 até 2012, é fundamentalmente tecnológica. “Muitos utilizam as plataformas sociais e midiáticas para buscar o crescimento econômico. As redes também podem ser usadas como largo e amplo aprendizado, através de cursos. Essa geração é caracterizada por questionar as formas tradicionais de angariar fundos.”, finaliza o psicólogo.
De qualquer modo, a relação com o dinheiro sempre foi e sempre será importante, é muito interessante analisar como em cada grupo a mente e o cérebro estão presentes e atuantes nesse setor. Além disso, ter a compreensão de que cada geração passou por períodos de ansiedade financeira também se faz necessário para trocas de experiências e uma maior compreensão sobre as distintas relações com o dinheiro.
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MARCIA ROSANE STIVAL
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